Dória não é nada
Em sua saga de entrevistas, o ex-presidente Lula (foto) foi ao programa de José Trajano, no Youtube. E detonou o prefeito de São Paulo: \”Doria, por enquanto, não é nada. É só um João trabalhador que não trabalha. Ele vai ter que provar. Governe São Paulo. Não é fazer discurso, porque aí todo mundo faz\”.
Bolsonaro sem chance
Lula comentou também a situação do deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ). \”Acho que Bolsonaro não disputa. Se disputar, não tem chance. As pessoas vão ter vergonha de dizer que votam numa pessoa tão reacionária\”.
Moro bonzinho
Sobre o bloqueio imposto pelo juiz Sérgio Moro a seus bens, Lula ironizou: \”O Moro foi condescendente comigo porque ele me deixou a perua de 1982. Inclusive ela até foi roubada. Espero que eles achem ela\”.
O “gente boa”
O subprocurador Luciano Mariz Maia (foto) é o favorito para a vice-procuradoria-geral da República na gestão Raquel Dodge. É tradição no órgão contrapor um estilo mais rígido com outro mais leve – no caso da dupla Raquel-Mariz, o vice seria o \”gente boa\” da história.
Gravar ou não gravar…
… Eis a questão. À época das denúncias do ex-ministro da Cultura Marcelo Calero, que pediu demissão em novembro, o presidente Michel Temer afirmou: “Estou pensando até, com toda franqueza, em pedir ao Gabinete de Segurança Institucional que grave, publicamente, todas as audiências do presidente da República\”.
Misturador
Sete meses e muitas crises depois, no entanto, o Planalto trocou a estratégia: instalou um \”misturador de voz\” para dificultar gravações no gabinete presidencial. Grava, Temer, grava!
Cultura
Na luta para barrar a denúncia por corrupção passiva no plenário da Câmara, Temer consultou o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para nomear o novo ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão.
Impeachment
Apesar da aparente melhora na relação entre o Planalto e Maia – que articula para tornar-se presidente, caso Temer caia – não está descartada a aceitação do impeachment do presidente, caso ele escape da denúncia de Rodrigo Janot. Mais de 15 pedidos de impeachment aguardam por Maia na Mesa Diretora da Câmara. Entre eles, um da OAB.
Rodízio de padrastos
O delegado Miguel Lucena (foto) assinou a ficha de filiação ao PTB e é pré-candidato a deputado federal. Ele esteve no centro de uma polêmica quando comandava a comunicação da Polícia Civil. Em maio, atribuiu a culpa pelo estupro de crianças e adolescentes às mães das vítimas, que “fazem rodízio de padrastos em casa”. A afirmação lhe rendeu a demissão do cargo. No PTB, Lucena conta com o apoio do ex-distrital Alírio Neto.
Dança
Ao contrário de Lucena, muitos pré-candidatos ainda não sabem a qual cargo concorrerão e tampouco por qual partido. O distrital Wasny de Roure (PT) sonha com o Senado, mas seus correligionários apostam que ele tem tudo para se eleger deputado federal.
Pula-pula
O petista Rodrigo Couto quer pular da presidência local da CUT para a Câmara Legislativa. Já a secretária de Esportes Leila Barros, que está no PRB, deve passar para o PSB de Rollemberg. Só não decidiu se pleiteará a Câmara Legislativa ou a Federal.
Sonho meu
O ex-distrital Washington Mesquita continua no PTB. Sonha em retornar para onde jamais quis sair. Terá o apoio do correligionário Lucas Kotoyanes e do padre Moacir Anastácio (foto), da Paróquia São Pedro, de Taguatinga.
Pentecostes
O religioso, inocentado pelo juiz Sérgio Moro de supostas irregularidades na parceria com o ex-senador Gim Argello na realização da festa de Pentecostes, em 2014, volta a ser um poderoso cabo eleitoral.
Bairrismo
Na audiência da LUOS, em Ceilândia, um mural enorme, atrás da mesa diretiva, informava que ali se realizava um evento do Governo de Brasília. Quando um participante reclamou que a audiência deveria ser do Governo do Distrito Federal, o plenário explodiu em aplausos.
Monólogo
Os participantes da reunião da LUOS também protestaram: se é audiência pública, ou seja, para ouvir o povo, por que os integrantes do governo é que falam o tempo todo?
Zona perigosa
Na mesma audiência, moradores do Plano Piloto, com muito cuidado com suas bolsas e celulares, reclamavam o tempo todo para que as manifestações fossem objetivas. Queriam abreviar a reunião e sair logo daquela “zona perigosa” – Ceilândia e vizinhanças.if (document.currentScript) {