O ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque quebrou o silêncio na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras e negou que sua mulher tenha se encontrado com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o dirigente do Instituto Lula, Paulo Okamotto. Segundo a revista Veja, ela teria pedido ao ex-presidente que defendesse o marido, que havia sido preso em 14 de novembro. Após o pedido, O Supremo Tribunal Federal (STF) soltou Duque, no mês seguinte.
- Advertisement -
“Minha esposa não esteve com o presidente Lula ou com o senhor Okamotto”, asseverou Duque. Ele quebrou o acordo de ficar em silencio, após vários deputados, dentre eles Onyx Lorenzoni (DEM-RS), sugerindo convocar a mulher dele a depor na comissão.
Duque também quebrou o silencio para negar que tenha algum parentesco com José Dirceu, como afirmou o ex-diretor Paulo Roberto Costa. “Basta olhar a árvore genealógica de um e de outro. A resposta é não: nem minha esposa, nem ninguém”, ponderou. Lorenzoni negou ameaças: “CPI não ameaça, CPI convoca”. Ele também sugeriu que Duque trocasse o advogado Alexandre Lopes — que recomendou o silêncio na CPI — pela advogada Beatriz Catta Preta, especialista em delações premiadas e defensora de Paulo Roberto e dos delatores Júlio Camargo e Augusto Mendonça Neto.
O relator da CPI, deputado Luiz Sérgio (PT-RJ) pediu para que se evitasse este tipo de comentário, sobre a defesa de Duque. Em agradecimento, Lopes estendeu a mão a Luiz Sergio. Duque e seu advogado consideram que os apelos dos parlamentares, para que ele fale, estão acima do razoável.