Dr. Inácio Ferreira, ex-diretor do Sanatório Espírita de Uberaba (MG), no livro \”Egos em Conflito\”, vem, mais uma vez, esclarecer os médiuns. “Se os médiuns estudassem e refletissem mais, poderiam ser mais eficientes colaboradores, pois, na grande maioria das vezes, não encontramos em suas mentes eco para as nossas idéias.
“A conexão entre o cérebro de um espírito transmissor e um médium é limitada, pois, quase sempre, o transmissor não se depara com \”acolhida\” necessária. Quantas inteligências lustrosas, convidadas a se expandirem ao infinito, preferem continuar se contendo na camisa-de-força dos preconceitos e do fanatismo?
“Os centros espíritas estão repletos de quem quer se iniciar na mediunidade pela Lei do Menor Esforço. Para o médium, o maior desafio é justamente saber o que fazer de suas faculdades. Antes de cogitar de desenvolvimento mediúnico, todo candidato a médium deveria definir-se quanto ao rumo de suas intenções.
“Muitos médiuns estão se perdendo sem consciência do desastre em que incorrem – infelizmente, aceitaram o destaque, o holofote, a fama. O pior é que estampam uma humildade que, definitivamente, ainda não têm!
“Perigosamente, afastaram-se de toda e qualquer tarefa de caridade que pudesse continuar a imunizá-los contra o personalismo. Mediunidade e ego não combinam! O exercício da mediunidade deve colocar o médium em permanente contato com os sofredores.
“Muitos perdem a simplicidade e passam a tratar os outros com grosseria, desenvolvendo desmedido gosto pelo dinheiro, aplauso e bajulação. Ser médium não é ser alguém diferenciado. Quem aspire a ser médium deve buscar, em primeiro lugar, o Reino de Deus e a sua justiça. O aprendizado do amor para a vida eterna em que toda conquista realmente se alicerça.
“Mais do que ser intérprete do pensamento de espíritos, deve o médium fazer-se pronto para intermediar o pensamento divino no meio em que ele for chamado a viver\”.
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