Pela segunda vez em pouco mais de 10 dias, Muricy Ramalho se manifestou publicamente sobre a necessidade de o Flamengo encontrar um estádio que possa ser sua base até a reabertura do Maracanã, prevista para setembro. No último domingo, após o Fla-Flu, o presidente Eduardo Bandeira de Mello, o diretor geral Fred Luz e o diretor de futebol Rodrigo Caetano estavam na sala de entrevistas coletivas quando o treinador fez sua queixa. Como já havia feito quando sugeriu e foi atendido na troca de Edson Passos por Volta Redonda, Muricy elogiou a partida no Mané Garrincha e deve nortear novamente a definição dos dirigentes do Flamengo, em busca do equilíbrio entre aspectos técnicos e financeiros.
Unidade da federação com maior renda per capta do país, o Distrito Federal atrai pela possibilidade de bons públicos e alta renda – no domingo, o Fla-Flu teve mais de 30 mil pessoas e bilheteria superior a R$ 2 milhões. O Rubro-Negro teve, segundo o borderô divulgado pela Ferj, receita líquida de R$ 1.012.833. Além disso, os rubro-negros viajaram tanto na ida quanto na volta em voos fretados, sem passar pelo desgaste a mais de espera em aeroportos e necessidade de dormir fora do Rio e perder a manhã para recuperação de jogadores. O custo desse tipo de transporte é de cerca de R$ 200 mil – e muitas vezes são oferecidos pelas empresas organizadores dos eventos.
À frente das discussões sobre o assunto, o diretor geral do Flamengo, Fred Luz, admite que mandar jogos na capital do país está na pauta. Depois de Cariacica (ES) e Cuiabá (MT), que deve ser confirmada como palco do jogo contra o Figueirense no dia 9 de março, pela Primeira Liga, Brasília se torna opção mais viável para unir o pedido de Muricy e a diretoria do Flamengo. A direção do clube, porém, ainda não desistiu de conseguir parceiros para ampliar o estádio Luso-Brasileiro, da Portuguesa da Ilha do Governador, mas a solução, a cada dia, parece mais complicada. A tendência é que, a depender da demanda de público para as partidas, a diretoria do Flamengo decida entre levar para Brasília e jogar em cidades vizinhas no estado do Rio.
– Brasília sempre foi alternativa boa, porque tem estádio grande, temos bastante torcida lá e tem bom poder aquisitivo. Além disso, tem logística que não chega a ser péssima, dentre as alternativas que temos fora do estado do Rio. Mesmo em Volta Redonda e Macaé, fazemos longas viagens de ônibus – disse Luz, citando alternativas que o Flamengo vai usar durante o campeonato estadual.
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