Em reação à pressão política no Congresso, presidente Dilma Rousseff quer reunir os 27 governadores na próxima quinta-feira para selar “um pacto de governabilidade” diante da crise econômica; ela deve pedir ajuda dos governadores para mobilizar suas bancadas de deputados e senadores a aprovar a reforma do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS); em entrevista ao 247, o governador do Tocantins, Marcelo Miranda (PMDB) disse estar \”solidário à presidente Dilma, porque o país e os estados, e consequentemente os municípios, estão sendo penalizados com o clima de terror que está sendo instalado no Brasil\”; outro aliado, Luiz Pezão, do Rio de Janeiro (PMDB), afirmou que a crise põe divergências políticas de lado; nos últimos dias, governadores do Nordeste também reforçaram em carta defesa de Dilma; Raimundo Colombo (PSD), de Santa Catarina, também fez duras críticas ao comportamento da Câmara e do Senado: \”o que o Congresso brasileiro está fazendo com a sociedade é um estupro\”; segundo ele, o Parlamento age com \”insensibilidade\” ao aprovar leis \”para piorar mais o cenário”
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A presidente Dilma Rousseff prepara uma reação ao clima de disputa política no Congresso em reunião prevista para a próxima quinta-feira, que deve contar com a presença dos 27 governadores.
Dilma quer selar “um pacto de governabilidade” e pedir ajuda dos governadores para mobilizar suas bancadas de deputados e senadores a aprovar a reforma do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
Com exclusividade ao Tocantins 247, o governador Marcelo Miranda disse recentemente que o Brasil passa por um \”clima de terror\” e defendeu a governabilidade. \”Estou solidário à Presidente Dilma, porque o país e os estados, e consequentemente os municípios, estão sendo penalizados com o clima de terror que está sendo instalado no Brasil\”, afirmou. \”Um problema que afeta todos nós, que compromete a governabilidade nacional. Precisamos preservar o desejo das urnas, o espírito democrático pelo qual lutamos tanto\”, disse Marcelo Miranda.
Outro aliado do governo, Luiz Pezão, do Rio de Janeiro (PMDB), confirmou o encontro ao Valor e disse que a crise põe divergências políticas de lado. Segundo ele, a impopularidade não afeta apenas a presidente, mas todos os governadores e que o maior desafio é conter o desemprego.
Nos últimos dias, governadores do Nordeste reforçaram em carta defesa de Dilma. Raimundo Colombo (PSD), de Santa Catarina, também fez duras críticas ao comportamento da Câmara e do Senado: \”o que o Congresso brasileiro está fazendo com a sociedade é um estupro\”. Segundo ele, o Parlamento age com \”insensibilidade\” ao aprovar leis \”para piorar mais o cenário”
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