Não adiantaram todos os conchavos de Rodrigo Rollemberg. Nem mesmo o feito de conquistar o apoio da bancada do PT – contra posicionamento da Executiva do partido – à candidatura oficial de Agaciel Maia para a presidência da Câmara Legislativa. Os deputados se dividiram literalmente pela metade: 12 a 12, entre Joe Vale e Agaciel.
O desempate quase foi no cara e coroa, mas prevaleceu a regra de que quem havia obtido mais votos na eleição de 2014. Ai, a popularidade de Joe falou mais alto e ele será o presidente do legislativo local até 2018, pavimentando uma candidatura ao GDF.
Com ele, além da bancada pedetista, a Rede, de Chico Leite, o PMDB, de Tadeu Filippelli, que articulou pelos bastidores, e o PPS de Celina Leão e Raimundo Ribeiro, afastados da mesa atual pela Operação Drácon. Com certeza, esse agrupamento, mesmo que venha chegar dividido nas urnas de 2018 – até porque o PMDB deverá ter candidato próprio – criará muitas dificuldades para Rodrigo Rollemberg.
Quem ouviu, na véspera da eleição, o discurso de Celina Leão na solenidade de entrega do título Cidadão Honorário de Brasília post morten ao ex-presidente João Goulart, constatou que a leoa está com as garras de fora e vai mover mundos e fundos para tornar os últimos dois anos do mandato de Rollemberg, um inferno.
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