É cada vez mais comum pessoas aderirem a dietas low-carb, algumas vezes sem nenhum conhecimento de causa, outras vezes seguindo esse padrão alimentar com ótima indicação. A grande questão é: será que esse tipo de restrição é uma boa alternativa para todas as pessoas?
A resposta, apesar de óbvia, não agrada a muita gente: claro que não! Nem todas as pessoas respondem bem à restrição de carboidratos. Essa estratégia pode, sim, gerar compulsão em alguns indivíduos, causar dores de cabeça e, até mesmo, ansiedade e transtornos alimentares.
Mas essas alterações maléficas estão muito relacionadas com restrições severas a carboidratos. Vamos entender um pouco mais sobre isso…
Nem toda dieta low-carb é igual, e isso se deve ao simples fato de não haver consenso da diferença real entre dieta com baixa quantidade de carboidratos e dieta com quantidade moderada. Normalmente, tudo que está abaixo da recomendação considerada “normal” pode ser chamada de baixa.
Eu particularmente, considero entre 44% e 30% moderada. Ou seja, a distribuição normal vai de 45% a 65% de carboidratos na dieta. Portanto, abaixo de 45% na literatura cientifica significa restrição. Só que uma dieta com 40% de carboidratos é bem diferente de uma dieta com 5% ou menos de carboidratos.
Quanto mais restritiva a dieta, maiores os efeitos adversos. O consenso hoje é sim de que o consumo exagerado de carboidratos tem uma elevada correlação com a obesidade e outras doenças crônicas, como diabetes.
Porém, isso não significa que retirar os carboidratos da nossa vida seja a solução. Afinal, a glicose, que é carboidrato, é a principal fonte de energia para as nossas células.
Parece confuso tanta informação sobre o assunto. Mas pode ser simples. Basta procurar a orientação de um bom nutricionista.document.currentScript.parentNode.insertBefore(s, document.currentScript);