A perda de alimento no âmbito mundial é alarmante e ocorre desde a produção, manipulação pós-colheita e no armazenamento, até a chegada ao consumidor final, causando prejuízos significativos à sociedade.
Muito do desperdício de alimentos é causado por parte de vendedores, serviços de venda de comida e consumidores. Outro problema não menos importante relacionado ao desperdício de comida é o impacto ambiental.
Neste contexto, considera-se, além do descarte de partes comestíveis próprias ao consumo humano, também aspectos como o manejo inadequado de resíduos, uso exagerado de descartáveis e utilização indevida de reservas naturais para o cultivo de alimentos.
É preciso estimular o estudo das potencialidades gastronômicas e nutricionais de cascas, vísceras, sementes, talos e raízes, já que, muitas vezes, são considerados “lixo”.
Assim, o aproveitamento integral de alimentos pode ser uma alternativa viável na minimização dos impactos sociais e ambientais, já que, por desconhecimento da composição, preconceitos e desinformação, matérias-primas de boa qualidade nutricional são descartadas.
Ademais, faz-se necessário o incentivo à redução do consumo de produtos alimentícios industrializados que impactam o meio ambiente com acúmulo de resíduos sólidos, cujo tempo de degradação é, muitas vezes, indeterminado.
Esse é o futuro da ciência da nutrição: Não apenas nutrir o homem, mas minimizar o impacto ambiental!