Dentro de uma perspectiva que podemos chamar de civilizada, conselhos devem ser dados para estimular aquelas coisas que são um peso para grande parte da humanidade: a solidariedade, a compreensão, a paz entre os homens – mesmo que você ache isso uma perda de tempo.
No entanto, quando se trata de uma instituição – e ainda mais ligada ao esporte –, seria pelo menos bem-educado pedir respeito ao adversário ou apenas plagiar as mensagens contra o racismo, a homofobia e outras palavras que signifiquem maior harmonia na sociedade.
Agora, quando você fala que amanhã é guerra, que vai rebentar com os adversários, você estará estimulando qualquer coisa que não se enquadra nos exemplos dados acima; você estará gerando conflitos, estimulando o ódio, para que uma partida de vôlei se transforme num campo de batalha.
E é exatamente o que faz a CBV (Confederação Brasileira de Vôlei), ao veicular um anúncio com este conteúdo de confronto nos intervalos do SporTV.
No encerramento, para não deixar dúvidas, o letreiro sugere que sua voz tem força para cumprir o que a CBV sugere.
Infelizmente, a linguagem bélica tem feito parte do dia a dia nos negócios, nos esportes e em outras áreas da atuação humana. Uma pena que a única forma de motivação encontrada pela CBV tenha sido essa… Parabéns ao autor pelo artigo.
Exatamente isso!
O ódio começa a se florar bem antes dos confrontos.
A mídia em geral, somando as instituições que elaboram aquele evento esportivo, na minha humilde opinião, são os grandes culpados daquele evento esportivo terminar virando um campo guerra, trocas ofensas, chegando aos chutes, murros e bofetões, corre até de surgir violências maiores, além do que se possa imaginar.
Lembrando que toda essa briga, essa guerra, começa antes do jogo começar.
Putz, ódio desvairado e disseminado em cadeia de TV, ou seja, pra toda a sociedade, pobre Brasil, onde vamos parar?
Bete Ferreira