O governo de Brasília entregou a dois centros espíritas nesta terça-feira (20) a escritura pública do terreno que ocupam. O documento garantirá segurança jurídica para as entidades, que promovem ações sociais no Distrito Federal. Foram contemplados hoje o Centro Espírita Jerônimo Candinho, de Sobradinho, e o Grupo Espírita Guillon Ribeiro, de Santa Maria.
Garantir a tranquilidade para as entidades desenvolverem os trabalhos sociais é um dos objetivos da entrega da documentação. “Estamos fazendo isso em todo o Distrito Federal. Já entregamos mais de 40 escrituras para templos religiosos e centros de assistência social dentro desse processo de regularização fundiária que o governo está promovendo”, explicou o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, durante a cerimônia de entrega.
A entrega da documentação é um compromisso de campanha de Rollemberg. “Os responsáveis por esses espaços esperavam por isso há muitos anos. Muitos governos prometeram e não cumpriram, e a gente entrou com a firme determinação de garantir a entrega dessas escrituras”, afirmou.
Esse é um dos focos da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), como destacou o diretor-presidente da empresa pública, Júlio César Reis. “A prioridade na Terracap é a regularização fundiária das habitações, dos templos e das entidades de assistência social e dos clubes”, disse. Para ele, ninguém pediu para ser irregular e ninguém merece ficar irregular.
Parceria na formação profissional de jovens
No caso do Centro Espírita Jerônimo Candinho, a regularização vai facilitar, por exemplo, a emissão de alvarás para a entidade conseguir manter as atividades, de acordo com o presidente João Miranda Filho. “Estamos mais tranquilos para promover a parte espiritual, mas também a social. É uma luta de mais de 30 anos, e agora estamos consolidando um sonho. Estamos regularizados”, festejou Miranda.
Por mês, a entidade dá assistência a mais de 3 mil pessoas. Entre os programas de atendimento está a formação profissional de adolescentes por meio do Jovem Candango. Os inscritos no projeto recebem treinamento para o mercado de trabalho, com aulas de matemática financeira e português, além de atendimento psicossocial. Após as monitorias, eles são encaminhados às vagas de trabalho nos órgãos do governo de Brasília.
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