A Administração Regional de Ceilândia começou 2020 com uma
profunda faxina na cidade-satélite. Na terça-feira (7), o Programa Ceilândia
Limpa removeu 844 toneladas de entulho das Quadras QNM 11 a 15, 29 e 33, na QNO
16 e no Setor de Indústria.
Recolheu também 40 toneladas de galhos na Avenida Hélio
Prates e das vias P Norte e M Norte; desobstruiu redes de esgoto e de drenagem
na M 1 Norte e iniciou a recuperação da massa asfáltica em quatro pontos – num
total de 16,2 toneladas utilizadas.
Na segunda-feira (6), a RA inaugurou o Programa Ceilândia
Limpa, que, até o dia 30 deste mês, irá manter mais de 90 máquinas e uma
centena de profissionais para fazer um grande mutirão de limpeza e deixar a
cidade limpa.
Esse trabalho exige que, de um lado, esteja o governo
oferecendo a estrutura adequada e, do outro, a população colaborando com o
asseamento das próprias casas e ruas. O Ceilândia Limpa irá fazer uma faxina na
maior cidade do Distrito Federal com 94 equipamentos pesados.
Estão nas ruas as motoniveladoras, retroescavadeiras,
pás-carregadeiras, caminhões e servidores trabalhando em conjunto para retirar
lixo e entulho, recolher galhos, desobstruir bocas de lobo e asfaltar ruas.
APOIO DA COMUNIDADE
A iniciativa conta com o apoio da comunidade. De acordo com nota do Governo do
Distrito Federal (GDF), essa ação é uma proposta de campanha, que deverá se
estender às escolas e ao comércio em geral, com o intuito de melhorar a
qualidade de vida e o bem-estar dos moradores.
O administrador Marcelo Cunha, diz que Ceilândia é um
diamante a ser lapidado. Ele enxerga a questão da limpeza como de saúde pública
e também para a cidade alcançar patamares ainda maiores devido ao seu potencial
comercial e de vida.
“Esse programa não vai ficar só nas máquinas que estão nas
ruas para limpar a cidade. Agora vem outra etapa, que é da conscientização – e
vamos trabalhar essa parte com as escolas, igrejas e associações comerciais”,
conta ele.
Cunha lembra que o governo entrou com a estrutura, mas é
preciso uma aliança dos moradores com a Administração. “Até porque esse
dinheiro investido é do contribuinte. Se criarmos consciência de que cidade
limpa não é a que mais limpa e sim a que menos suja poderemos aplicar esse
dinheiro em outras áreas”, reforça.
O programa tem a marca do governo local de agir de forma integrada e, dessa forma, envolve empresas como a Novacap, o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), a Defesa Civil, a Secretaria de Saúde e conta com o apoio do programa GDF Presente.
Com informações da Agência Brasília