Até a primeira semana de abril, o Distrito Federal registrou 1.024 casos prováveis de dengue, doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. Desses, 849 residem no DF e 175 são de outras unidades da Federação.
O número representa uma queda de 92,7% nas ocorrências entre moradores da capital e de 87,7% em proveniente de outras regiões, principalmente o Entorno de Brasília.
No mesmo período, de janeiro a abril do ano passado, o DF enfrentou uma epidemia de dengue, com 11.776 casos prováveis. Os dados são do Informativo Epidemiológico nº 14, divulgado pela Secretaria de Saúde nesta quarta-feira (5).
De acordo com o balanço, até o momento foram registrados três casos graves. Não houve morte causada por dengue em habitantes do DF. No mesmo período de 2016, ocorreram 23 infecções graves e 12 óbitos entre residentes locais.
As regiões mais atingidas pela doença no DF foram: Samambaia (101), Gama (97), São Sebastião (92), Planaltina (90), Santa Maria (71), Ceilândia (66), Taguatinga (49), Sobradinho II (36), Sobradinho (31) e Recanto das Emas (10).
Febre chikungunya e zika vírus
Ainda segundo o balanço, foram anotados 56 registros prováveis da febre chikungunya. Desses, 41 vivem no DF e 15 no Entorno.
As regiões que apresentaram maior incidência da doença foram Taguatinga (7), Gama (4), Samambaia (4), Santa Maria (4), Ceilândia (3), Paranoá (3), São Sebastião (3), Asa Sul (2), Lago Norte (2), Planaltina (2) e Sobradinho (2).
De acordo com o informativo, houve 31 infecções pelo vírus da zika. Desses, 22 residem no DF e nove, em outras regiões.
A maior parte dos casos prováveis de zika vírus ocorreu nas regiões de Sobradinho (3), Vicente Pires (3), Samambaia (2), Guará (2), Santa Maria (2) e Taguatinga (2).
Não há casos confirmados de doença aguda causada pelo zika vírus em gestantes do DF. A notificação feita em boletins anteriores é de grávida procedente de Padre Bernardo (GO).}