Autoridades do Governo do Distrito Federal (GDF) se reuniram nesta quarta-feira (4), no Palácio do Buriti, para detalhar as medidas tomadas após a confirmação de gripe aviária em uma ave silvestre, no Zoológico de Brasília. A tendência é que o parque seja reaberto no dia 13.
A situação de emergência zoossanitária foi detectada no DF depois de uma pomba e um irerê, da família dos marrecos, serem encontrados mortos no último dia 28. Segundo as autoridades, o caso de gripe aviária no DF é tratado como isolado, já que apenas uma das aves foi diagnosticada com a doença. De acordo com os testes feitos, não há evidência de transmissão dentro do Zoo.
“As aves do plantel da instituição não apresentaram nenhuma sintomatologia. Isso é importante quando a gente trata de um vírus facilmente difundido com alta letalidade e transmissibilidade”, ressaltou o secretário de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri), Rafael Bueno.
Oito funcionários do Zoológico, entre eles técnicos, médicos veterinários e tratadores, tiveram exposição aos animais estão sendo monitorados pela Secretaria de Saúde. Após vistorias, a Seagri constatou que a situação está sob controle.
Como medida preventiva, o GDF vai abrir canais para a população relatar suspeitas da gripe. Qualquer manipulação de aves mortas deve ser evitada e notificada imediatamente à Seagri por meio do e-mail falecomadefesa@seagri.df.gov.br ou pelo WhatsApp (61) 99154-1539. A recomendação é que mensagem contenha imagens da ave suspeita para triagem prévia.
“Recomendamos a toda a comunidade que observe animais com hábitos errôneos, como cabeças caídas, cambaleantes, com diarreia, tosses ou espirros, ou mesmo aves mortas, e que a população não tenha contato com esses animais”, alertou o secretário. Ainda segundo Bueno, o consumo dos produtos legalmente comercializados no DF segue seguro. “O nível de biossegurança no Distrito Federal é bastante elevado, e isso nos dá uma tranquilidade quanto ao consumo da carne e dos ovos dos animais”.