O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) prorrogou por mais 180 dias a intervenção na rede de postos de combustíveis Cascol, em Brasília. A medida preventiva é resultado de inquérito administrativo que investiga suposto cartel de combustíveis. Segundo o Cade, a decisão tem anuência da empresa, que manifestou concordância com a renovação da vigência, que terminaria no próximo domingo (9).
Em janeiro deste ano, o Conselho determinou a nomeação de um administrador provisório para gerenciar de forma independente os postos da Cascol. O profissional escolhido, Wladimir Eustáquio Costa, dirige a rede desde abril passado. A decisão de prorrogar o prazo mantém as condições estabelecidas anteriormente. Também permanece no cargo o mesmo administrador.
De acordo com o Cade, a renovação da vigência da medida preventiva justifica-se pelo fato de ainda estarem em andamento as investigações conduzidas pela Polícia Federal (PF) e pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), e a instrução do inquérito no Conselho. Entre as diligências em curso, aguarda-se a conclusão da análise, pela PF, do material apreendido durante a Operação Dubai, que investiga a combinação de preços envolvendo cinco redes de postos do Distrito Federal.