Somados às centenas de políticos larápios envolvidos na Lava Jato, já se pode afirmar que, além de Brasília, também Goiás centraliza a corrupção no mais alto escalão da Igreja Católica Apostólica Romana, com a prisão do bispo da Diocese de Formosa, que comandava 33 paróquias de 20 municípios goianos, cujo conseguiu comprar inúmeros imóveis com o dinheiro roubado, tendo como cúmplices sacerdotes, seus subordinados.
O escândalo eclodiu na segunda-feira (19), ocasião em que Sua Iminência o bispo Dom José Ronaldo foi transportado em camburão para a penitenciária estadual de Formosa, juntamente com o monsenhor Epitácio Cardozo Pereira, vigário-geral da Diocese local, número dois na hierarquia da Igreja; e o padre Thiago Wenceslau, juiz eclesiástico. Foram interrogados durante quatro horas e em seguida indiciados como réus.
No que se refere à Justiça Eclesiástica, os três sacerdotes indiciados também foram enquadrados pelo colegiado de cardeais do Vaticano, por ordem expressa do incansável Papa Francisco, que já colocou na cadeia inúmeros padres pedófilos. E tudo leva a crer que os de Goiás também serão julgados e expulsos da Igreja Católica, que já não é mais aquela potência ao ser desvinculada do Estado pela Constituição Brasileira de 1891.
Por outro lado, com a previsão aritmética do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de que a população muçulmana está crescendo célere no Brasil e que será igualada à religião Católica Apostólica Romana por volta dos anos 2.050 (daqui a 32 anos), é o caso de se perguntar: se na lei muçulmana a pena tradicional para quem rouba é decepar a mão, a situação dos corruptos brasileiros ficará insustentável, não só na área legislativa e até mesmo na Igreja Católica (leia-se o caso de Formosa), com o Brasil se tornando o país dos manetas. Será?
Mas, diga-se de passagem, esse título vergonhoso para nosotros não afetará a moral dos ditos cujos atingidos, já que eles terão ao seu alcance um providencial disfarce: graças à corrida de atentos industriais na abertura de fábricas de engenhosas mãos de plástico, será fácil comprar esses artefatos pelos larápios de colarinho branco.
É isso aí: quem tem dinheiro (mesmo roubado) não dorme de touca!