O Medo da prisão ou da morte levou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ) a apelar: “Não desistam, se alguma coisa ruim acontecer comigo”, afirmou do alto do trio elétrico na manifestação que ele mesmo convocou durante a semana e que reuniu pouco mais de 30 mil pessoas entre os postos 4 e 5 em Copacabana. Outro ponto que chamou a atenção foi um momento no qual o ex-presidente afirmou que a vitória de Lula na eleição passada não era mais assunto para ele, mesmo afirmando que houve fraude. “Passei uma borracha neste assunto”, disse Bolsonaro completando “Não tenho porque duvidar da lisura das eleições. Meu único desejo é que todos possamos participar das eleições livrementes”, disse. Em seu discurso ele também voltou a pedir a anistia para todos os condenados e presos por causa do dia 8 de janeiro, isso aliviará sua situação caso seja preso! Um projeto do senador Hamilton Mourão, ex-vice de Bolsonaro tramita no Senado com esta intenção.
Elon Musk – Como não poderia deixar de falar, o ex-presidente voltou a elogiar o empresário americano, Elon Musk como defensor da liberdade e pediu uma salva de palmas para o americano que no início da semana passada fez vários ataques contra o STF e o Ministro Alexandre de Moraes. Bolsonaro tenta a aproximação com o empresário, mas ele tem evitado falar com o ex-presidente que cancelou uma live que faria com Musk, de última hora.
Facada – Ainda falando de eleições anteriores, Bolsonaro destacou que os seus opositores querem terminar o serviço que iniciaram em 2017, com Adélio Bispo, deixando dúvidas se estar com medo da prisão ou da morte. Não se pode esquecer que quando ainda estava na presidência, Bolsonaro em uma live falou claramente que só quem lhe tiraria da cadeira da presidência seria Deus, a morte ou a prisão e que a prisão não era uma hipótese a ser considerada.
O ex-presidente estava acompanhado de Silas Malafaia, dos filhos com exceção de Jair Renan, do deputado Nicolas Ferreira (PL-MG) e do deputado goiano, Gustavo Gayer, também do Partido Liberal. O discurso mais ácido, mais uma vez, ficou por conta do pastor Silas Malafaia, repetindo o que aconteceu na manifestação de fevereiro, em São Paulo. Silas atacou o STF, o governo Lula e as Forças Armadas.
(Com informações do G1)