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Biden e Trump: nada é tão ruim que não possa piorar

  • Júlio Miragaya
  • 09/04/2024
  • 07:48

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Foto: reprodução/Agência Brasil

Será em 5 de novembro a eleição pela presidência dos EUA. E se o atual cenário não mudar substantivamente, será inevitável o retorno de Donald Trump à Casa Branca. Em 2020, com Trump desgastado por inúmeros escândalos financeiros, políticos e sexuais, Biden venceu pela larga margem de 7,05 milhões de votos, mas Trump por pouco não ganhou, pois na peculiar “democracia” norte-americana o que vale são os votos no colégio eleitoral.

Nos EUA cada estado tem um número de delegados mais ou menos proporcional à sua população. Dessa forma, o mais populoso, a Califórnia elege 54 delegados; o Texas, 40, e assim por diante. Na outra ponta, estados com população reduzida (Alasca, Montana e Vermont) elegem 3. O mais grave é que não há o respeito à proporcionalidade, pois o candidato mais votado no estado leva todos os delegados.

Em 2020, na Geórgia, Biden obteve 50,15% dos votos e levou os 16 delegados. Já Trump, com 49,85%, não levou nenhum. Uma curiosidade: se no Brasil vigorasse o mesmo modelo dos EUA, considerando-se a proporcionalidade na Câmara dos Deputados, Bolsonaro seria eleito presidente em 2022 com 276 delegados contra 237 de Lula.

Nesse modelo, ocorre outra situação esdrúxula: dos 51 estados (incluindo o Distrito de Columbia), a campanha só ocorre, de fato, em 16, pois nos demais 35 a vantagem de um ou outro é considerada irreversível, fazendo que nenhum dos candidatos tenha interesse em buscar voto. Em 2020, em Wyoming, Trump teve 69,9% e Biden, 26,6%. Nem um nem outro pisou lá. Já no Havaí Biden obteve 63,7% contra 34,3% de Trump. Os dois passaram longe de Honolulu.

Há 4 anos, Biden obteve boa margem em 16 estados, “largando” com 195 delegados. Já Trump obteve ampla vantagem em 19, iniciando com 115 delegados. A peleja, de fato, se deu em 16 “swing states” ou “estados pêndulos”, com 228 delegados em disputa. Em 8 deles, a vantagem de um ou outro oscilou entre 6 e 15 pontos percentuais. Biden venceu dentro desta margem na Virgínia, Minnessota, Novo México e New Hamps. Se mantiver a vantagem, poderá alcançar 227 delegados. Já Trump venceu nas mesmas condições no Texas, Ohio, Indiana e Iowa. Vencendo novamente nesses estados, chegará a 188.

Já em outros 8 estados, a diferença em 2020 foi mínima, variando de 0,2 a 3,5 pontos percentuais, com Biden vencendo em 6. Ocorre que, se em 2020 Biden obteve nacionalmente 51,3% dos votos contra 46,8% de Trump (havia candidatos “nanicos”), vantagem de 4,5 pontos percentuais, hoje as pesquisas apontam vantagem de 5 pontos de Trump (48% a 43%). Assim, a tendência é Trump ampliar a vantagem nos dois “estados pêndulo” em que venceu em 2020 (Flórida e Carolina do Norte) e, segundo as pesquisas, virar o jogo nos outros seis em que Biden foi vitorioso.

Na Geórgia (16 delegados), Biden venceu por 49,5% a 49,3% e agora Trump lidera por 46% a 43%; no Arizona (11 delegados), Biden venceu por 49,4% a 49,1% e agora Trump lidera por 49% a 43%; em Wiscousin (10 delegados), Biden venceu por 49,4% a 48,8% e hoje Trump lidera por 47% a 45%; na Pensilvânia (20 delegados), Biden venceu por 50% a 48,8% e agora Trump venceria por 48% a 44%.

Em Nevada (6 delegados), Biden venceu por 50,1% a 47,7% e hoje Trump lidera por 50% a 43%. Por fim, em Michigan, Biden venceu por 50,6% a 47,8% e Trump hoje venceria por 48% a 44%. Se vencer nesses 6 estados, que somam 79 delegados, Trump somará 311 contra os 227 de Biden, elegendo-se presidente. Aliás, basta vencer em 3 ou 4 desses estados para chegar ao mínimo necessário de 270.

Biden colhe o resultado de um mandato pífio. O bom desempenho da economia americana apregoado pela grande mídia não passa de falácia: a cada ano sua indústria recua ante à chinesa; os salários estão estagnados desde 2000; a renda média caiu 2,3% em 2022; a taxa de desemprego de 3,8% mascara a ocupação de milhões em empregos precários (só em atividades por aplicativos são 23 milhões) e são 42 milhões os norte-americanos abaixo da linha de pobreza (12,4%). Enquanto isso, o 1% mais rico aumentou sua participação na renda nacional para 22%, e na riqueza, para mais de 30%.

Ademais, continuam recorrentes as agressões contra negros e imigrantes hispânicos e sua política externa é catastrófica, torrando bilhões de dólares ao insistir na guerra Ucrânia x Rússia e apoiando o massacre de Netanyahu em Gaza. Acrescente a tudo isso os visíveis sinais de senilidade e o que se vislumbra é uma derrota acachapante de Biden para o boçal do topete laranja.

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Júlio Miragaya

Doutor em Desenvolvimento Econômico Sustentável, ex-presidente da Codeplan e do Conselho Federal de Economia

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