Liminar do ministro Napoleão Nunes Maia Filho, do Superior Tribunal de Justiça (STJ) suspendeu o julgamento do ex-governador José Roberto Arruda (PR) pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), marcado para quarta-feira (25). Juntamente com a deputada Jaqueline Roriz (PMN), Arruda foi condenado em primeira instância por improbidade administrativa e não será mais julgado até 5 de julho, prazo final para o registro de chapa.
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Assim, Arruda escapou de ser enquadrado na Lei da Ficha Limpa e será confirmado candidato ao GDF na convenção regional do PR, domingo (29), no ginásio Serejinho, em Taguatinga. O vice na chapa ainda não foi indicado pelo ex-governador Joaquim Roriz (PRTB).
Na quarta-feira, o TJDFT analisaria de Arruda que pede o afastamento do juiz da Segunda Vara da Fazenda Pública do DF, Álvaro Ciarlini, que o condenou por improbidade administrativa na operação Caixa de Pandora. Ele foi considerado culpado, ao lado da deputada federal Jaqueline Roriz (PMN) e de seu marido, Manoel Costa de Oliveira Neto, além de Durval Barbosa, que teve as penas extintas por fazer acordo de delação premiada.
Pela decisão de primeira instância, tomada em dezembro de 2013, Arruda, Jaqueline e Manoel Neto terão que devolver aos cofres públicos R$ 1,1 milhão, cada um. Agora, o TJDFT só poderá apreciar o caso depois que o STJ julgar o recurso impetrado por Arruda, em que pede a suspeição de Álvaro Ciarlini. Se o pedido for aceito, a condenação será anulada.