A crise da saúde pública em Manaus (AM), onde centenas morreram por falta de oxigênio nos hospitais, e os equívocos no cronograma de vacinação no País fizeram a aprovação de Bolsonaro despencar de 37% para 26%. Foi a maior queda semanal desde o início do governo.
A desaprovação do presidente subiu para 45% e é maior nos estratos de maior renda e de maior escolaridade. Entre os que ganham mais de cinco salários mínimos, 58% não aprovam a gestão. No grupo dos que têm ensino superior, 64% desaprovam o governo. Os dados são da pesquisa Exame/Ideia
Já na pesquisa XP, divulgada na segunda-feira (18), Bolsonaro ainda lidera a corrida eleitoral para 2022. Mas oscilou negativamente de 29% para 28%. Moro tem 12%; Ciro e Haddad (11%); Huck (7%); Boulos (5%), Doria (4%), Amoedo e Mandetta (3%). Numa simulação de 2º turno, o presidente seria derrotado pelo ex-ministro Moro, mas ganharia de todos os demais.
Avaliação – Subiu de 35% para 40% a parcela da população que considera o governo ruim ou péssimo, enquanto 32% o avaliam como ótimo ou bom – antes, eram 38%. É a primeira vez, desde julho, que a avaliação negativa supera a positiva. A margem de erro é de 3,2%, para mais ou para menos.