Às vezes, vejo circulando nas redes sociais uma frase que diz: “os alimentos devem ser como as pessoas – íntegros, simples e verdadeiros”. Eu mesma já compartilhei essa frase porque acredito que esse é o caminho para uma vida mais feliz. Somada a essa frase, li em um livro um dia desses uma reflexão que também me pareceu muito pertinente. O texto dizia que “não parece fazer sentido consumir produtos do tipo diet e light, visto que tentam ser o que não são, reduzem ou escondem algo… É um modelo ruim para as pessoas e pior ainda quando falamos de alimentação”. (Carol Morais, no livro “Projeto Verão pra vida toda”).
- Advertisement -
Há alguns anos, o consumo de alimentos modificados vem aumentando de maneira exponencial, como se fossem resolver o problema do excesso de peso ou o diabetes da população. Não é regra que uma pessoa com diabetes deve usar adoçante artificial, como já ouvi de muitos profissionais.
Assim como um indivíduo saudável, os diabéticos devem controlar seus níveis glicêmicos, mas isso pode ser feito com uma alimentação baseada em alimentos de verdade, in natura, ou minimamente processados, equilibrando a quantidade de nutrientes, entre gorduras boas, carboidratos provenientes de cereais integrais e proteínas (animais e vegetais), além de fibras que estão presentes naturalmente nos alimentos.
O equilíbrio faz com que o organismo funcione melhor, sem excessos, sem exclusões, mas com bom senso, e fazendo uso de alimentos verdadeiros, aqueles que nossos avós ou bisavós estavam acostumados a comer na juventude.
Conheço pessoas que não usam açúcar branco para adoçar o café, mas despejam em jatos adoçantes artificiais em suas xícaras, várias vezes por dia. Isso é um processo de ilusão, pois elas acham que estão salvas por terem eliminado o vilão da vez, mas não sabem (ou às vezes até sabem…) que os adoçantes artificiais podem atrapalhar seu metabolismo.