A depressão é um mal cada vez mais comum em nossa sociedade. Vidas muito agitadas, muita pressão no trabalho e dentro de casa, poucas horas de sono, sedentarismo e alimentação desequilibrada. Esses e outros fatores podem estar associados à depressão. Há alguns anos, os cientistas vêm correlacionando alguns nutrientes à saúde cerebral e mostrando como esses nutrientes podem ajudar a manter a saúde desse órgão vital.
No encontro anual da American Psychiatric Association (APA), em maio passado, foram apresentados os dados de uma pesquisa em que os cientistas desenvolveram uma escala baseada em evidências que pontua alimentos, tanto de origem vegetal quanto animal, que podem potencialmente melhorar os sintomas da depressão.
Os alimentos de origem vegetal estão no topo dessa lista. Esse grupo de cientistas elencou nutrientes que chamaram de cerebrais essenciais (NCE) e que podem afetar o tratamento e prevenção da depressão. Os nutrientes destacados na pesquisa são o ômega 3, magnésio, cálcio, fibras alimentares e vitaminas B1, B9, B12, D e E.
Os mecanismos relacionados a esses nutrientes incluem a estabilização da membrana dos neurônios e efeitos anti-inflamatórios. Os alimentos de destaque são os vegetais verde-escuro, castanhas, frutos do mar e peixes (salmão e sardinha).
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