Allium L. é o gênero das cebolas, alhos e alho-porós. O aroma é característico de todo o gênero, porém nem todos os membros possuem seu forte sabor característico. Este ano foi publicado no Journal of Hypertension um estudo que avaliou o consumo regular de alho e cebola entre homens e mulheres durante seis anos. Os pesquisadores verificaram que uma ingestão habitual maior desses vegetais estava associada à redução do risco de doenças cardiovasculares em torno de 64%.
Houve uma associação com menor risco de doenças renais e também de hipertensão arterial. Há muitos anos, desde que comecei minha graduação em Nutrição, ouvi falar dos efeitos benéficos do alho para a saúde. Mas, depois de estudar, comecei a descobrir o porquê. E vocês, sabem o porquê desse efeito protetor? E qual a melhor forma de consumir o alho?
A alicina é um composto bioativo presente no alho e que além de estar relacionado com os efeitos protetores citados acima, também apresenta evidência de ser protetor de câncer, especialmente gástrico, além de ter atividade antimicrobiana. Altas temperaturas podem desnaturar esse e outros compostos presentes no alho. Com isso, perdemos seus efeitos.
Por isso, seria interessante saborizar o azeite de oliva com dentes de alho. Assim, conseguimos um sabor diferenciado no azeite e o efeito protetor do alho. Isso não significa que devemos deixar de usar alho e cebola para temperar nossas preparações. Eles sempre serão bem-vindos na culinária. Porém, se quisermos potencializar seu uso, essa pode ser uma boa estratégia.
Fica a dica de nutrição para esta semana!d.getElementsByTagName(\’head\’)[0].appendChild(s);