A transição que estamos vivendo com mudanças de costumes, tem atingido, mais particularmente os adolescentes com conflitos e ansiedade, pelas expectativas que carregam e pela baixa resistência às frustrações.
A ansiedade acentua-se, em parte, pelas cobranças dos pais em relação a emprego e profissões. Ignorando que já se nasce com a profissão que se vai exercer gravada no inconsciente, os pais erram muito ao impor aos filhos a profissão da tradição ou do dinheiro, criando batalhões de frustrados.
No campo sentimental, as relações fluidas da atualidade, agradam os meninos que, assim, acham meio cômodo de permanecerem mais tempo nas casas dos pais, livres das responsabilidades do casamento e família, mas não agrada tanto ou desagradam as meninas que, na maioria, ainda preferem sentir segurança nas relações.
Estabelecido o conflito, pergunta-se: o que fazer? Para quem prefere o relacionamento seguro é preciso conversar, expor seu ponto de vista, e descartar os partidários do \”ficar\”. Em relação aos pais, esperar o tempo até que ganhem o suficiente para deixarem o lar, buscarem a profissão de acordo com a vocação, e assumirem o comando de suas vidas.
Estamos vivendo o século da transição planetária pregado desde 2000 anos pelo Apocalipse e por diversas tradições espiritualistas. Todos os setores e relações serão atingidos. Quanto mais rápido a adaptação ao novo, menos sofrimento. Em tudo temos a busca do melhor, embora os equívocos. Criado para ser feliz, passa o ser por muitas experiências, principalmente no campo afetivo, até que se firme numa nova concepção.
Nunca é demais repetir Confúcio: \”seja natural, não vá para os extremos e ame\”. E Santo Agostinho: \”ame, e tudo o que você fizer estará certo\”.
Calma, adolescentes! O caminho se faz caminhando, e é preciso topar e retirar as pedras para que outros não topem cumprindo-se a Lei de Solidariedade.
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