No final de 2019, o Brasília Capital publicou matéria de minha autoria intitulada “Tecnologia da Informação: Gestão e Razão”. A publicação se deu em quatro partes nas edições Ano VIII – 440, 441, 442 e 443. Se autoridades/empresários a leram não tenho conhecimento. O fato é que normalmente não dão muita atenção a matérias que atentam para aquilo que está diretamente ligado à população como um todo, independentemente de sua ascensão social, mas trabalhadores que sofrem com as mazelas do dia a dia por falta de visão dos que deveriam se preocupar com o seu bem estar.
Muito bem, foi preciso uma pandemia tão trágica como a que estamos vivendo, onde centenas de milhares perderam suas vidas, milhões perderam seus empregos, outros tantos milhões passam fome, e o futuro é tão incerto quanto o presente que vivemos, para que percebessem as benesses de uma tecnologia tão fantástica quando aplicada de forma correta. Não que o fizessem por competência, mas por consequência de uma pandemia.
Ficou evidente que, dada à necessidade de as pessoas permanecerem em casa, de não se deslocarem pelas ruas e estradas do Distrito Federal e do País, houve um esvaziamento enorme das vias, o que levou a uma economia de mais de um milhão de reais para os cofres públicos, segundo o próprio governo admitiu. E o trabalho não ficou totalmente prejudicado, pois o dito
Home Office, realizado através dos instrumentos da Tecnologia da Informação, permitiu sua continuidade. E os trabalhadores não se desgastaram com deslocamentos por vias congestionadas que trazem, sem dúvida, estresse diário.
Mas, extintas as restrições impostas pelo governo, vemos “tudo como dantes no Quartel d’Abrantes”, como se aquela experiência, apesar de imposta, não trouxesse nenhum ganho para a população.
Para entender melhor o que aqui estamos colocando, sugiro que tomem conhecimento do artigo citado acima, nas páginas dos exemplares deste jornal, através de seu site.
(*) Escritor