Muitos mestres, de todas as épocas, comentaram sobre a caminhada espiritual. Ane Besant, foi a que melhor descreveu a etapa final da caminhada. Ensinou ela: \”a caminhada é semelhante à subida de uma montanha, a qual se faz dando voltas. Quando o discípulo reúne as condições adequadas de maturidade, ganha a companhia de um mestre. A partir daí, a caminhada se faz em linha reta”.
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Outro mestre, Ramatis, confirma Ane Besant. Erram os espíritas quando afirmam que Jesus fez a sua caminhada em linha reta desde o início. Como Jesus foi criado simples e ignorante, a exemplo dos demais humanos, também errou.
Mesmo após a companhia de um mestre, o discípulo está sujeito a quedas e fracassos. Segundo o Emmanuel, \”numa subida de 1000 degraus pode-se cair até do 999º\”. É nesse sentido que todos os mestres recomendam atenção e anulação do ego. \”Esteja atento. Estando atento o ego morre porque o ego só pode existir numa mente não atenta\”, ensinou o Osho.
Justificar os erros, culpar os outros e culpar-se são os principais inimigos do discípulo. Orgulhar-se é o meio de manter-se em queda. Na subida, quanto mais se sobe, maior a humildade, compaixão e simplicidade. Na descida, quanto mais se desce, maior o orgulho, o egoísmo, a maldade e a complexidade.
Somente a dor pode parar a queda. Somente os ensinamentos e a compaixão de um mestre podem parar a queda de quem entra em dúvida.
Swami Rama analisa com profundidade este tema no livro \”Vivendo com os Mestres do Himalaia”. \”Iniciados e Profanos\” é o livro de contribuição de Huberto Rhoden. Com o Mestre Osho, temos \”Antes que você morra\”, excelente livro de autoconhecimento. \”Caminhe! Até que não exista mais nem o caminho e nem o caminhante e só exista o caminhar\”.