O processo de fermentação dos alimentos acompanha a evolução da nossa espécie. Isso porque os seres humanos utilizavam desse processo para conservar alimentos, especialmente os de origem animal, quando ainda não havia energia e, consequentemente, não havia geladeiras.
Muitas culturas passaram a ter alimentos fermentados como parte de sua alimentação, inclusive pela presença de micro-organismos, chamados atualmente de probióticos, que são benéficos e contribuem para o equilíbrio da nossa saúde.
Quando falamos em alimentos fermentados, a maior parte das pessoas lembra apenas dos laticínios, como aquela famosa bebida láctea açucarada que teve o slogan “lactobacilos vivos” como marca por muitos anos.
Agora o slogan foi substituído por “lactobacilos probióticos”. O que muita gente não sabe é que diferentes vegetais, tubérculos, grãos e sementes, frutas, carnes, e também os leites, podem ser fermentados. Exemplos mais conhecidos são: iogurte, Kefir, chucrute, picles, kombucha e chutney.
De forma geral, os alimentos fermentados podem promover maior diversidade de bactérias intestinais. Eles também ajudam na desintoxicação, ajudando a eliminar toxinas e metais pesados no intestino e colaboram na melhora da saúde mental, reduzindo quadros de ansiedade, melhora do sistema imune e redução da inflamação, melhorando o metabolismo do hospedeiro.
Os alimentos fermentados igualmente contribuem para a redução dos quadros de obesidade e outras doenças inflamatórias associadas ao excesso de peso. Se você ficou interessado em incluir alimentos fermentados para melhorar sua saúde, procure um nutricionista!