Sou do tempo em que as mulheres não tinham direito a voto e eram discriminadas em profissões liberais, inclusive no Jornalismo. Quando comecei minha carreira de foca, em 1950, a primeira jornalista que pisou a redação da Última Hora só escapou da recepção de uma estrondosa vaia porque era irmã de Samuel Wainer, o dono do jornal.
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Mas, com o decorrer dos anos, pouco a pouco, elas foram subindo de gabarito e passaram a ocupar os postos de comando não só da imprensa, mas de cargos mais relevantes. Basta constatar que hoje são mandatárias de nada menos de 18 países da Europa, Ásia, África e América do Sul. Em nosso continente se incluem duas: Dilma Rousseff e Michele Bachelet, do Chile. No conjunto internacional, a campeã absoluta é Angela Merkel, da Alemanha, eleita A Mulher do Ano de 2015 –, deixando no chinelo o norteamericano Obama e o russo Putin.
É o caso de se perguntar: com que argumentos essas distintas senhoras passaram a perna nos 18 machões candidatos a presidentes? Atrevo-me a responder: com inteligência e perspicácia, fazendo uso de seu principal dom, que é a simulação. Aqui para nós: qual o homem beija ou abraça outro homem, se não sente qualquer grau de amizade? Não, não existe.
Mas a mulher, sim, faz isso com regular frequência, aplicando beijinhos no rosto, mesmo se a osculada for uma de suas maiores inimigas. Da mesma forma, repetem esse talento quando fazem suas pregações eleitoreiras, driblando seus ouvintes com promessas vãs, além do charme feminino –, com exceção da Marina, que ainda não perdeu aquele jeitão caipira de seringueira e é avessa ao uso de maquillage.
Não foi à toa que Nietzsche, o famoso filósofo alemão, definiu: “Que o homem tenha medo da mulher quando a mulher ama, porque ela não recuará diante de nenhum sacrifício e tudo o mais para ela não tem valor. Que o homem tenha medo da mulher quando a mulher odeia, porque o homem, no fundo de sua alma, é malvado. Mas a mulher, no fundo da sua, é perversa!”
Com o devido respeito às nossas respectivas esposas. Mas a verdade é que em cabeça de mulher nenhum marido consegue penetrar para descobrir o que elas pensam sobre isso ou aquilo. Convém ouvir o filósofo: nunca contrariá-las, para não estimular sua perversidade. E, se possível, rezar contritamente por suas cartilhas.
Amém!
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