O azeite de oliva ficou muito popular em nossa alimentação nos últimos anos, especialmente por apresentar várias propriedades associadas à saúde. O seu principal ácido graxo é o ácido oleico, monoinsaturado, e chega a cerca de 70% da composição desse óleo. O azeite de oliva é relativamente um óleo estável ao calor, porém, perde seus compostos fenólicos que tem potencial antioxidante e são benéficos à saúde quando aquecido. Por esse motivo, recomenda-se a aquisição de azeites extra-virgem e com acidez inferior a 0,5%. Além disso, embalagens de vidro, preferencialmente escuras, são as mais indicadas. Muitas recomendações e cuidados por parte do consumidor. Muita gente querendo saber se pode ou não aquecer o azeite, e se vale a pena pagar mais por um produto de qualidade. A questão é…será que podemos confiar na indústria de alimentos quando falamos de azeite de oliva?
Bom, essa semana uma avaliação realizada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), 59,7% de marcas de azeite de oliva foram reprovadas. O teste foi feito com 107 marcas de 65 empresas. O Ministério retirou do mercado 300 mil litros de azeites irregulares e 400 mil litros de produtos classificados como \”azeite\”, mas que de acordo com o MAPA deveriam ser classificados como temperos. A fraude mais comum é a mistura do azeite de oliva com outros tipos de óleos, como o óleo de soja. Portanto, vamos ficar atentos! A lista de azeites reprovados e aprovados foi divulgada na mídia. Se tiver dúvidas, pergunte a um nutricionista!