Segundo a Embaixada da Grécia, o embaixador mora em Brasília e estava de férias e foi para o Rio passar as festas de fim de ano.
A mulher de Amiridis comunicou o desaparecimento na quarta-feira (28), já que não conseguia contato com o marido desde segunda. Os dois estavam juntos em um imóvel da família dela em Nova Iguaçu, quando ele resolveu sair e não voltou.
Em depoimento à Polícia Civil, a mulher de Amiridis disse que ele tinha o costume de sair por longos períodos sem avisar para onde ia. Desta vez, no entanto, o marido não atende o celular, o que não é comum, segundo relatou
No dia do sumiço, por volta das 20h, o embaixador estava em um apartamento no Centro de Nova Iguaçu quando ligou para a mulher, que estava num shopping. Segundo a esposa contou aos policiais, ele disse a ela que sairia, mas não avisou para onde.
Amiridis, então, pegou o carro, que era alugado, e saiu. A polícia acredita que ele tenha ido em direção ao Rio.
Por enquanto, a polícia não descarta nenhuma linha de investigação, mas, segundo o delegado Evaristo Magalhães, da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense, sequestro é a hipótese menos provável.
Isso porque, segundo o delegado, até agora não houve nenhum contato com a família do embaixador para pedir resgate. A polícia já realizou diligências, recolheu imagens de câmeras e solicitou informações de consumo, como cartões de créditos e uso celular a bancos e operadoras.
Amiridis foi cônsul-geral da Grécia no Rio entre 2001 a 2004. Em janeiro deste ano, assumiu o posto de embaixador da Grécia no Brasil.
A polícia pede para quem tiver informação que auxilie na localização para entrar em contato com a Central de Atendimento ao Cidadão pelos telefones (21) 2334-8823 e 2334-8835 ou pelo chat no site https://cacpcerj.pcivil.rj.gov.br.
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