O Ministério da Saúde confirmou mais quatro mortes por microcefalia causado por infecção pelo Zika vírus. Segundo o boletim epidemiológico divulgado esta semana, neste momento está havendo ajuda de laboratórios nos Estados Unidos para saber as razões da extensão da epidemia. Os novos registros aconteceram no Rio Grande do Norte, sendo que dois deles se tratavam de crianças recém-nascidas e os demais foram situações de abortamento. O balanço do governo mostra que o número de situações suspeitas continua crescendo. Até o dia 9 deste mês, foram anotados 3.530 casos em 21 estados e em 724 cidades do país. Autoridades investigam 46 casos de bebês que evoluíram para óbito.
Pernambuco continua registrando o maior número de casos. Das 3.113 situações no Nordeste – a região com maior volume de suspeitos – 1.236 estão no estado, seguido pela Paraíba (569), Bahia (450), Ceará (192), Rio Grande do Norte (181) e Sergipe (155). Também existem casos suspeitos em Alagoas, Maranhão e Piauí. Na região Norte, segundo o boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, só há situações suspeitas em Roraima (1), Tocantins (75) e Pará (6). No Sul do país, só há um caso registrado, no Rio Grande do Sul.
O Sudeste vem na segunda colocação no número de casos suspeitos de microcefalia, com 190 situações. A liderança na região fica com o Rio de Janeiro, com 122 doentes, vindo a seguir o Espírito Santo (31), Minas Gerais (19) e São Paulo (17). O Centro-Oeste foi a terceira região do Brasil com maior número de casos: 144. A liderança fica com Mato Grosso, com 129 registros, seguido por Goiás (7), Distrito Federal (5) e Mato Grosso do Sul (3).
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