Governo afina o discurso com senadores aliados para evitar rebelião de parlamentares.
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Na véspera da sabatina do advogado Luiz Edson Fachin à cadeira de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), o Planalto se mobilizou para tentar impedir uma possível derrota no Senado. Logo após cancelar a agenda oficial para acompanhar o velório do senador Luiz Henrique (PMDB-SC), em Joinville, a presidente Dilma Rousseff aproveitou para convidar o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e outros parlamentares para viajarem ao lado dela, no avião presidencial, e conversarem a respeito. Outro apelo veio do ministro da Secretaria de Comunicação Social, Edinho Silva, ao afirmar que o “governo tem confiança no Senado e no bom senso dos senadores”.
O movimento em prol de Fachin tenta conter uma possível rebelião da base aliada, com o aval da oposição no escrutínio, hoje, na Comissão de Constituição e Justiça, após denúncias de que o jurista advogou privadamente para o Estado enquanto procurador do Paraná e ainda teria recebido honorários. No sábado, o Correio revelou que Fachin atuou como advogado para a Companhia de Energia do Paraná (Copel) ao mesmo tempo em que era procurador, cuja função era defender o governo paranaense. Em resposta, Fachin ele limitou a admitir que havia trabalhado para a empresa e que se tratava de uma sociedade de economia mista, apesar de o Estado ter 31% das ações.
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