O lixo é um dos principais problemas enfrentados por locais como Poço Azul de Brazlândia e Chapada Imperial.
O fechamento do Poço Azul, em Formosa, trouxe à tona os cuidados exigidos pelas áreas de preservação do Distrito Federal e do Entorno. A intensa visitação e o lixo deixado por frequentadores são questões sensíveis a esses espaços, o que torna a conscientização ambiental um desafio constante. O Correio esteve em dois locais bastante procurados por brasilienses aos fins de semana, o Poço Azul de Brazlândia e a Chapada Imperial, na mesma região. Ambas enfrentam os riscos causados por restos de alimentos e de produtos abandonados pelos visitantes.
No caso do Poço Azul de Formosa, a 150km de Brasília, o intenso movimento provocou assoreamento das margens e ameaça a sobrevivência das nascentes de um dos afluentes do Rio Urucúia. Assim, para que a vegetação nativa se recomponha, o proprietário e ambientalistas interditaram a área, na semana passada. “O retorno que temos recebido é positivo. A maioria das pessoas tem falado que é melhor fechar mesmo. Não ficamos tristes, muito pelo contrário. É uma alegria o espaço estar fechado, porque, assim, ele vai se recuperar”, avalia Katiele Paiva, do Movimento em Defesa do Poço Azul.
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O Poço Azul de Brazlândia segue aberto, mas enfrenta o constante perigo de degradação por causa do lixo. “Entregamos uma sacola na entrada e pedimos para que as pessoas recolham o lixo. Ainda assim, estimo que 50% dos visitantes não retiram o que produzem”, lamenta Raimundo Nonato Ramos Vieira, gerente do espaço. O local é particular. A entrada custa R$ 8.
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