Frente parlamentar apoia mídia regional

A Câmara dos Deputados instalou, quinta-feira (7), a Frente Parlamentar em Apoio e Fortalecimento da Mídia Regional. O evento contou com a presença da cúpula da comunicação do governo federal – os ministros Edinho Silva (Secom) e Ricardo Berzoini (Comunicações), e o presidente da Empresa Brasileira de Comunicação (EBC), Nelson Breve. O secretário-geral da Presidência da República, Miguel Rosseto, também compareceu ao café da manhã no restaurante do Anexo IV. Aderiram à iniciativa mais de 50 parlamentares de vários partidos.

Durante o café da manhã, o presidente da Frente Parlamentar, Pedro Uczai (PT-SC), destacou a importância dos veículos regionais e comunitários para informar as comunidades do interior do país. O vice-presidente, deputado Carlos Zarattini (PT-SP), elogiou a redução da burocracia no Ministério das Comunicações para os processos de outorga de concessões de canais de rádio e televisão. “Antigamente era preciso apresentar trinta documentos. Atualmente, exige-se apenas dez”, afirmou.

O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Edinho Silva, reafirmou a intenção de democratizar as verbas publicitárias do governo federal. Segundo ele, prestar contas do que é feito com o dinheiro público é uma obrigação, e a orientação da presidente Dilma Rousseff é de que as campanhas oficiais cheguem a todas as comunidades, por mais longínquas que sejam no interior do país.

“Há doze anos, as verbas publicitárias eram dirigidas a apenas 450 veículos de comunicação. Atualmente, já veiculamos campanhas em mais de cinco mil veículos. Mas ainda é pouco. Queremos prestar contas a toda a população brasileira. É nossa obrigação. Portanto, cada vez mais vamos democratizar as verbas”, garantiu Edinho Silva.

Edinho Silva assumiu publicamente compromisso com os objetivos da Frente Parlamentar. “Vamos trabalhar para racionalizar os gastos dos recursos públicos, de forma que a informação chegue a todos os brasileiros”, completou. Para o chefe da Secom, “não há aprofundamento da democracia sem a racionalização da comunicação”.