Você provavelmente passa todo dia por este belo córrego. Logo na entrada da Estrada Parque Vicente Pires (EPVP), próximo à Estrada Parque Taguatinga Guará (EPTG) as águas do córrego Vicente Pires cortam o Park Way e a própria Vicente Pires. O local é um reduto de paz, com mata fechada e margens preservadas, apesar da proximidade com as duas vias de grande movimento.
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A preservação não é uma constante no caminho do córrego. As ruas de Vicente Pires foram traçadas paralelas ao curso do rio, lembra o professor de Engenharia Civil e Ambiental da Universidade de Brasília, Sérgio Koide. \”Com isso quando a chuva cai, a água desce concentrada e forte, e não existe medidas preventivas quanto a isso, causando o que se vê lá hoje, danos ecológicos ambientais terríveis\”, diz.
Para ele, o ideal é que sejam feitos estudos urbanísticos de arruamento e que as pessoas construam reservatórios de água para retardar a devolução de água ao rio de forma tão rápida. \”Deve ser feito estudo integrado com soluções urbanísticas e com medidas de engenharia para o local. Além disso, as áreas verdes devem ser mantidas.
Vicente Pires ainda não possui licença ambiental emitida pelo Instituto Brasília Ambiental (Ibram). Os estudos de impacto ambiental (parcelamentos e de drenagem pluvial) estão em andamento pelo Grupo de Análise e Aprovação de Parcelamentos do Solo e Projetos Habitacionais (Grupar), que finaliza o parecer para encaminhá-lo ao instituto para aprovação ou não. O projeto aponta que os lotes que estão próximos ao córrego devem ser removidos para aprovação da licença.