Portugal vence Gana, mas ambos voltam para casa. Mesmo depois de ter recebido cerca de R$ 200 mil, ganeses não conseguem superar o apagado Cristiano Ronaldo
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Da Redação
Portugal precisava vencer de goleada e torcer por uma vitória da Alemanha sobre os Estados Unidos para ir às oitavas de final. A vitória de 2×1 não foi suficiente, mesmo a seleção alemã tendo ajudado. Porém, o mais inusitado do último jogo do time de Cristiano Ronaldo na Copa não foi a sucessão de gols perdidos pelo melhor jogador do mundo, e sim, o quase WO que aconteceria caso um avião com R$ 6 milhões não tivesse desembarcado em Brasília na quarta-feira (25).
Os jogadores de Gana exigiram que o pagamento do prêmio por estar participando da Copa do Mundo fosse feito antes da volta ao país. Ameaçaram não entrar em campo contra Portugal na quinta-feira (26) e não treinaram na terça (24). Contando com generosa ajuda da FIFA e com a vista grossa do governo brasileiro, a Federação de Gana conseguiu enviar US$ 3 milhões, em espécie, para o time. Sem pagar imposto algum, a fortuna foi levada da Base Aérea ao Brasília Palace Hotel sob forte esquema de segurança. Com os bolsos cheios, os ganeses foram a campo.
O contratempo, além de gerar um fato inédito nas Copas, desgastou a equipe que acabou perdendo dois dos principais jogadores por indisciplina. Muntari e Boateing foram cortados por discutir com a comissão técnica. Nenhum jogador de Gana quis confirmar o valor recebido, mas estima-se que cada um levou cerca de R$ 200 mil.
Não é novidade federações africanas terem com o pagamento de jogadores. Já havia acontecido com Togo, na Alemanha, em 2006, com a Nigéria, na Copa das Confederações do ano passado, e com a seleção de Camarões, este ano.
Ah, os gols do jogo entre Portugal e Gana foram marcados por Assamoah, para Gana, e Cristiano Ronaldo e outro contra, para Portugal. Até 2018.