O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), usado para reajustar a maioria dos contratos de aluguel de imóveis, recuou 0,74% em junho, acima da queda de 0,13% no mês anterior, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV).
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Em junho do ano passado, o índice havia avançado 0,75%. No ano, até junho, a variação acumulada é de 2,45% e, em 12 meses, de 6,24% – o valor está dentro da meta da meta de inflação do Banco Central, de 6,5%.
Usado no cálculo do IGP-M, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede os preços no atacado, teve baixa de 1,44%, acima da verificada em maio, de -0,65%.
Conhecido como \”inflação do varejo\”, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que também entra no cálculo do IGP-M, registrou variação de 0,34% em junho, ante 0,68%, em maio, com principal contribuição partindo do grupo alimentação (de 0,81% para 0,03%).
Terceiro indicador usado no cálculo do IGP-M, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou em junho variação de 1,25%, abaixo do resultado de maio, de 1,37%. O índice relativo a materiais, equipamentos e serviços desacelerou de 0,47% para 0,37%.
Mesmo com o aumento, a previsão de inflação do Banco Central ainda está um pouco abaixo do que estima o mercado financeiro. Para este ano, os economistas dos bancos esperam que o IPCA avance para 6,46% e que chegue a 6,1% em 2015.
O Banco Central também admitiu nesta quinta-feira que aumentou a chance de o IPCA deste ano ficar acima do teto de 6,5% do sistema de metas de inflação. Em março, a chance de acontecer o chamado \”estouro\” da meta de inflação estava entre 38% e 40%. No documento divulgado nesta quinta, o BC informou que essa possibilidade passou para um valor entre 46% e 48%.