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Esperança e decepção em apenas um lance. Coube a Varela encher a Arena da Amazônia, em Manaus, de sentimentos distintos na noite deste domingo. Foi dele o gol no último minuto que decretou o empate em 2 a 2 entre Portugal e Estados Unidos pelo Grupo G. Naquele momento, os europeus que já lamentavam a eliminação precoce passaram a sorrir. Agora respiram por aparelhos na Copa do Mundo. Já os americanos, que festejavam a classificação antecipada, lamentaram. E vão ter que esperar até a próxima rodada para festejar. Ou não.
Nani abriu o placar para Portugal. Jones e Dempsey viraram para os Estados Unidos. Mas as atenções estavam sempre voltadas para apenas um nome. Feito um popstar, Cristiano Ronaldo foi ovacionado ao ter seu nome exibido no telão. Durante o jogo, ouviu um misto de vaias e aplausos a cada vez que pegava na bola. O melhor jogador do mundo correu, driblou quatro jogadores na mesma jogada, fez graça para o bandeirinha ao ser pego em impedimento, distribuiu passes certeiros, errou todas as conclusões que tentou… E sofreu com a falta de qualidade ao seu lado. Ainda assim, fez o que se espera do principal nome de um time: apareceu na hora certa para salvar sua nação com uma assistência perfeita para Varela empatar a partida.