Embora com a saúde abalada, o que deve lhe impossibilitar inclusive de ser candidato a deputado distrital, como pretende o presidente de seu partido, empresário Luiz Estevão, o ex-governador Joaquim Roriz (PRTB) já sinalizou que gostaria de ver o presidente regional do PSD, ex-governador biônico Rogério Rosso, como sucessor de sua filha Liliane Roriz na condição de vice na chapa do também ex-governador José Roberto Arruda.
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Desde o final de semana, quando a deputada distrital comunicou à família sua desistência de compor a chapa majoritária, embora decepcionado, o velho cacique buscou saídas imediatas. Arruda reafirmou que a vaga está reservada para quem Roriz indicar. Rosso é amigo da família e agregaria um bom tempo de televisão. E o ex-governador avisou que gostaria de ver a esposa na primeira suplência do senador Gim Argello (PTB). Mas ela ainda resiste.
A amigos próximos, Gim demonstrou satisfação com a sinalização de Roriz. E começou imediatamente os contatos com o presidente regional do DEM, Alberto Fraga, que concorreu ao Senado e teve mais de 500 mil votos em 2010. O sonho de Gim é arrancar uma declaração de apoio explícito de Fraga à sua candidatura. Além disso, disponibiliza a segunda suplência para alguma liderança religiosa. A preferência seria por um padre católico. Mas não está descartada a hipótese de ser um pastor evangélico.
Na chapa proporcional para deputados federais os nomes mais fortes seriam o próprio Fraga, os ex-deputados Laerte Bessa (PR) Jofran Frejat (PP) e a outra filha de Roriz, Jaqueline (PMN). Enquanto isso, os articuladores da chapa de Arruda continuam investindo para atrair a deputada distrital Eliana Pedrosa (PPS), uma vez que poucos acreditam que o deputado Luiz Pitiman (PSDB) venha a abrir mão de montar o palanque do presidenciável Aécio Neves em Brasília.
Da Redação