O sódio na alimentação normalmente vem combinado ao cloreto, na forma de cloreto de sódio, ou sal de cozinha, ou ainda combinado a outras substâncias, em alimentos industrializados, como o glutamato monossódico, sacarina sódica, ciclamato de sódio, dentre outras combinações utilizadas no processamento de produtos industrializados.
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O maior efeito adverso da ingestão aumentada de sódio é a elevação da pressão arterial, que já é bem conhecida como grande fator de risco para doenças cardiovasculares e renais. Muitos estudos epidemiológicos mostram que a prevalência de hipertensão arterial na população aumenta à medida que o consumo de sódio também aumenta pelos indivíduos.
A ingestão adequada de sódio para adultos, sugerida pelo Instituto de Medicina norte-americano (IOM), é de 1,3 g de sódio por dia, e o limite máximo de ingestão segura é de 2,3g por dia. Aproximadamente 75% do sal que ingerimos é proveniente dos próprios alimentos que consumimos, ou seja, daqueles que não adicionamos sal.
Alguns alimentos são ricos em sódio, como é o caso dos embutidos (salsichas, linguiças, presunto, mortadela), conservas e defumados. Muitos adoçantes também são fontes de sódio. Portanto, ler o rótulo dos alimentos industrializados é muito importante.
Quando a quantidade de sódio for superior a 400mg em 100g do alimento, este é considerado um alimento rico em sódio, sendo prejudicial à saúde, e deve ser evitado. Outra informação importante presente nos rótulos é a composição dos alimentos, que pode ser observada na lista de ingredientes. Eles são listados na ordem decrescente de concentração, ou seja, se um ingrediente aparece como primeiro da lista, significa que maior parte do produto é composta por ele.