A livraria Travessa do shopping Casa Park mais parecia um comitê de campanha eleitoral na noite de terça-feira (8) para o lançamento do livro “O 8 de Janeiro que o Brasil não viu”, do ex-interventor federal e atual presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Ricardo Cappelli. A obra traz revelações inéditas sobre os bastidores da tentativa frustrada de golpe e os ataques às sedes dos Três Poderes em Brasília.
Mas o evento serviu para mostrar o prestígio de Cappelli como pré-candidato ao Buriti em 2026. Grande parte das principais lideranças políticas brasilienses – especialmente da esquerda –, além de muitas autoridades do governo federal, entrou na fila para pegar o autógrafo do presidente da ABDI. Entre elas, o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin; os ex-governadores do DF Agnelo Queiroz (PT), Rodrigo Rollemberg (PSB) – este, do mesmo partido de Cappelli – e Paulo Octavio (PSD); além do ex-deputado Marcelo Freixo (RJ).
Em meio aos cerca de 300 convidados estavam, ainda, a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovações, Luciana Santos; o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho; os deputados federais Orlando Silva (PCdoB-SP) e Jandira Feghali (PCdoB-RJ); o ex-deputado Alessandro Molon (PSB); o ex-presidente nacional do PSB Carlos Siqueira; o secretário nacional de Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça, Marivaldo Pereira; o presidente do PV-DF, Eduardo Brandão, e o chefe de gabinete da Presidência da República, Swedenberger Barbosa.
Também pretendente da cadeira hoje ocupada por Ibaneis Rocha (MDB), o petista Geraldo Magela brincou, ao posar para a foto ao lado do autor: “O governador e o vice”, não escondendo que seria ele próprio o cabeça da chapa. Outras lideranças também marcaram presença: o recém-eleito presidente do diretório regional do PT-DF, Guilherme Sigmaringa; os deputados distritais Gabriel Magno (PT) e Max Maciel (PSol); o advogado Paulo Roque (Novo), além de figuras importantes de Brasília, como o presidente do Clube do Choro, Reco do Bandolim, e a diretora de Redação do jornal Correio Braziliense, jornalista Ana Dubeux.
MÃO FIRME – Padrinho da pré-candidatura de Ricardo Cappelli ao GDF, Rodrigo Rollemberg resumiu: “A obra remete a um capítulo triste na história do Brasil que precisa ser conhecido por todos. Graças à ação enérgica, firme e competente do Cappelli, conseguimos preservar a democracia e as instituições. Todos precisam saber o que de fato aconteceu no 8 de Janeiro, principalmente a nova geração, para que jamais a gente corra o risco de ter a volta de uma ditadura no nosso país”.
(*) Colaboração Orlando Pontes