Desde o início de janeiro, uma onda de gripe está assolando Portugal a ponto do Sistema Nacional de Saúde, semelhante ao SUS no Brasil, ser colocado em alerta máximo. De 1º de janeiro até o sábado, 6, 2.735 pessoas já haviam morrido por conta da doença. Percentualmente este número representa um crescimento de 17% a mais do que o registrado no mesmo período em 2023, quando morreram 2.351.
Só no primeiro dia do ano, morreram 507 pessoas, um número que é superior ao número de mortes em todos os primeiros dias de janeiro, desde 2014. O crescimento do número de óbitos tornou-se mais visível às autoridades portuguesas de saúde, a partir da terceira semana de dezembro. No final do mês, especificamente no dia de Natal morreram 450 pessoas, um número superior a todos os dias de natal nos últimos dez anos.
As informações são que nas duas últimas semanas de dezembro foram registradas 708 mortes a mais do que o normal para o período. Além do inverno, que é tradicionalmente um período quando acontecem óbitos por conta do frio e da incidência de doenças do sistema respiratório, a burocracia e demora no serviço de vacinas e a burocracia de todo o sistema de saúde contribuem para a crise.
Emergências lotadas – Tudo isso somado aos problemas crônicos da falta de formação de médicos e o grande êxodo de profissionais da saúde para outros países que oferecem maiores salários a médicos, enfermeiros e auxiliares de saúde. (Com informações do Blog do Vicente Nunes)