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Brasil

Vesperata de Diamantina está de volta

  • Redação
  • 03/08/2022
  • 09:00

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Vesperata de Diamantina. Foto: Geraldo César Moreira

A Vesperata em Diamantina. Fotos: Geraldo César Moreira

Geraldo César Moreira

Está de volta, após dois anos de interrupção devido à pandemia da covid-19, a Vesperata, concerto musical noturno ao ar livre no centro histórico de Diamantina (MG), a 730 Km de Brasília. O palco é a rua da Quitanda, onde o casario colonial realçado pela iluminação amarelada dos lampiões e a boa acústica envolve turistas e locais com uma aura nostálgica.

O repertório vai do clássico ao popular. Quando o maestro, em um pequeno tablado no centro da rua, começa a reger os músicos que surgem nas sacadas dos centenários sobrados, é difícil não se animar e se deixar levar pela emoção.

E as surpresas não param por aí: a personagem Chica da Silva, a escrava alforriada que lá viveu e se tornou lendária, ao lado de seu companheiro, o contratador de diamantes João Fernandes de Oliveira, são representados por um casal vestido com trajes de época que dão boas-vindas e posam para fotos junto aos turistas.

E é bem provável que toquem a música O Peixe Vivo – “Como pode um peixe vivo viver fora d´água fria…” -, que acompanhou a vida do ex-presidente Juscelino Kubitschek, outro filho ilustre de Diamantina. A próxima apresentação da Vesperata será no sábado (6). Ainda em agosto, tem duas datas previstas: 20 e 27. Em setembro, elas ocorrerão nos dias 17 e 24. Já em outubro, estão agendadas para os dias 8 e 15.

Homenagens ao ex-presidente Juscelino Kubitschek, natural de Diamantina. Fotos: Geraldo César Moreira

Centro Histórico

Diamantina tem um dos mais importantes e bem conservados sítios históricos coloniais brasileiros, e um dos primeiros a serem tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), em 1938. E é inscrito na Lista do Patrimônio Mundial, pela Unesco, desde 1999.

Casario e igrejas de São Francisco de Assis e de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos. Fotos: Geraldo César Moreira

Um passeio pelo lugar é uma viagem no tempo. O roteiro deve incluir as igrejas de São Francisco de Assis, de Nossa Senhora do Carmo, de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, todas do século XVIII.

Também não pode ficar de fora a Catedral de Santo Antônio (uma construção mais recente, dos anos 1930, mas que preserva dois retábulos da estrutura original; sendo o que traz a imagem do padroeiro Santo Antônio é em estilo nacional português, que tem entre as características as colunas torsas ou salomônicas e o coroamento em arquivoltas concêntricas, presentes na primeira fase da talha barroca em Minas Gerais).

A Catedral de Santo Antônio e retábulos barrocos remanescentes da construção original, com esculturas barrocas de Santo Antônio e Nossa Senhora do Rosário. Fotos: Geraldo César Moreira

Tem ainda o Museu do Diamante, a Casa da Chica da Silva, onde funciona o escritório do Iphan, a Casa de JK, o velho Mercado Público (cujos arcos de madeira inspiraram Oscar Niemeyer na criação do Palácio da Alvorada, em Brasília) e o raro passadiço, que une o antigo Colégio da Glória com um outro sobrado, um dos cartões postais da cidade.

A Casa de Chica da Silva, o Mercado Público e o passadiço que une dois sobrados. Fotos: Geraldo César Moreira

Tradição musical

Diamantina tem fortes raízes musicais que vêm desde o século XVIII, quando se chamava Arraial do Tijuco, no tempo do ciclo dos diamantes. Lá despontaram talentos como o do compositor e maestro José Joaquim Emerico Lobo de Mesquita, nascido em Vila do Príncipe (hoje Serro). Ele é considerado o mais importante compositor mineiro do chamado estilo galante religioso nos anos setecentos.

Biribiri

O Parque Estadual do Biribiri fica a, aproximadamente, 13 Km do centro de Diamantina e conta com belas cachoeiras, como a dos Cristais e a da Sentinela. Na Vila do Biribiri se pode provar uma boa comida mineira no Bar e Restaurante do Adilson, como a galinha ao molho pardo e o feijão tropeiro.

Cachoeira dos Cristais e a da Sentinela; a Vila de Biribiri; e a comida mineira. Fotos: Geraldo César Moreira

Onde ficar e para lembrar

Em Diamantina, há pousadas que funcionam em antigos sobrados. É o caso da Relíquias do Tempo, que tem o conceito de pousada museu, onde há duas opções de hospedagem: o Espaço Colonial, casarão do século XIX, decorado com móveis de época; e o Espaço Contemporâneo, construído em 2012.

Ao centro da foto, o sobrado da pousada Relíquias do Tempo; interiores com móveis antigos; representação de procissão da Semana Santa com bonecos de pano. Fotos: Geraldo César Moreira

Vale visitar o seu espaço museológico, onde ficam expostas as representações das celebrações tradicionais na cidade, como a Semana Santa, a Festa do Divino e a de Nossa Senhora do Rosário, com os personagens em bonecos de pano.

A pousada ainda abriga a loja Relíquias do Vale Artesanato, onde se pode adquirir as famosas peças de cerâmica do Vale do Jequitinhonha, como bonecas e moringas, entre outros objetos de decoração e utensílios.

As bonecas de cerâmica do Vale do Jequitinhonha. Fotos: Geraldo César Moreira

Outra bela sugestão de lembrança são os tapetes arraiolos, tradição trazida de Portugal, produzidos em Diamantina e adquiridos na associação de artesãs ou em lojas. São peças únicas que trazem identidade aos ambientes. Além de arranjos com sempre-vivas, que são flores típicas do Cerrado, e crochês e bordados, geralmente floridos e coloridos, em colchas, toalhas, almofadas e centros de mesa.

Tapetes de arraiolos, tradição portuguesa feita pelas artesãs de Diamantina; bordados e artesanato com sempre-vivas. Fotos: Geraldo César Moreira

Serviço:

– Agência Minhas Gerais: para compra de ingressos das mesas para assistir a Vesperata. Custa R$ 200 a mesa para quatro pessoas. Endereço: Beco do Pena, 23. Tel.: (38) 3531-1667

– Pousada Relíquias do Tempo: O pacote para a Vesperata inclui o valor de duas diárias, de sexta a domingo, e custa de R$ 1.029 a R$ 1.392 para duplo. Endereço: Rua Macau de Baixo, 104. Tel.: (38) 3531-1627

Um raro e autêntico muxarabi: balcão com treliças de onde se via sem ser visto; vista da janela da Casa da Chica da Silva, com a Igreja Nossa Senhora do Carmo, que tem a torre nos fundos; Caminho dos Escravos; lampião; Capela Imperial de Nossa Senhora do Amparo; um dos marcos da Estrada Real (os caminhos oficiais onde circulava ouro e diamantes no período colonial), o da foto sinaliza Diamantina; a Casa de JK, com a biblioteca e o consultório médico do ex-presidente; telhados e ao fundo a Serra dos Cristais, que emoldura Diamantina. Fotos: Geraldo César Moreira

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