“Mais de 320 dias. Esse seria o tempo em que teríamos que ficar quietos para respeitar um minuto de silêncio para cada uma das mais de 460 mil mortes de covid-19 no Brasil”, afirmou a infectologista Luana Araújo, na quarta-fei (2), à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia.
A médica chegou a ser anunciada pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, para trabalhar na Pasta. Mas, por não defender o tratamento precoce (cloroquina) e outras medidas ineficazes contra a doença, foi vetada pelo governo, após consulta à assessoria paralela do Planalto sobre a pandemia.
Paralelo e fantasma
A oncologista e imunologista Nise Yamaguchi prestou depoimento por cerca de sete horas, na terça-feira (1º). Ela negou várias vezes a existência de um gabinete paralelo junto ao Palácio do Planalto para formular políticas relacionadas ao combate à pandemia de covid-19.
Apesar das evidências, a equipe do gabinete paralelo também é fantasma: não aparece.
Agenda dos próximos depoimentos na CPI da Pandemia
Data | Depoente |
Terça-Feira (8) | Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga |
Quarta-Feira (9) | Ex-Secretário de Saúde Élcio Franco |
Quinta-Feira (10) | Governador do Amazonas, Wilson Lima |
Sexta-Feira (11) | Debate com médicos e cientistas. |
Terça-Feira (15) | Secretário de Saúde do Amazonas, Marcellus Campêlo |
Quarta-Feira (16) | Ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel |
Quinta-Feira (17) | Empresário Carlos Wizard |
Sexta-Feira (19) | Representante da White Martins, Paulo Baraúna |