“Este ano que chega ao fim me ensinou novos significados para o verbo resistir. Aprendi a resistir com a sabedoria de Ailton Krenak e suas ideias para adiar o fim do mundo; com as aulas de humanidade do padre Júlio Lancellotti, que, quando precisa, faz justiça a marretadas; com a voz de Txai Suruí e os ecos da floresta que ela levou a Glasgow. O muro da resistência é feito de amor, solidariedade e riso”. A frase é da jornalista Cristina Serra em sua coluna do sábado (25) na Folha de S. Paulo.
E complementa: “Os servidores públicos que resistem ao esfacelamento do Estado também nos ensinam sobre resistência. Os que fizeram o Enem, os que se arriscam para proteger o meio ambiente, os que cuidam do nosso patrimônio histórico. Os que aprovam vacinas e os que sustentam o SUS. Resistimos abraçando a vacinação e as máscaras para nos abraçar de novo. Resistimos porque em hospitais e UTIs tem gente com muito zelo e coragem salvando vidas”.