O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), justificou nas redes sociais que o reajuste de R$ 10,5 mil para R$ 41,8 mil em seus vencimentos é uma maneira de “atrair e manter os mais competentes nos quadros técnicos”. Lembrou ainda que “são mais de 15 anos de congelamento dos salários” e classificou a situação como “incompatível com o cargo”.
A pedido de Zema, a Assembleia Legislativa de Minas Gerais discute um aumento salarial escalonado de quase 300%, em três anos: R$ 37,5 mil (abril/23), R$ 39,7 mil (fevereiro/24) e R$ 41,8 mil (fevereiro/25). Com o contracheque mais gordo para o chefe do Executivo, o vice-governador e os secretários estaduais também teriam seus respectivos salários ampliados.
O texto em tramitação na ALMG é fundamentado na recomposição das perdas decorrentes da inflação, já que, segundo a proposta, os valores atuais valem desde janeiro de 2007.