Por incrível que possa parecer, em pleno Século 21 ainda existe a interferência dos pais na escolha da profissão dos filhos e, geralmente, apenas por razões financeiras. Esses pais não têm ideia do mal que fazem. Cada pessoa vem à terra com uma programação existencial gravada no superconsciente. A programação é a razão da vocação. Programação não executada ou executada parcialmente é motivo de tédio, insatisfação, péssimo profissionalismo e depressão.
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O exercício da profissão faz parte da educação da alma; não é apenas um meio para se adquirir dinheiro, poder ou status. Ao educar, o professor se educa; Ao curar, o médico se cura; Ao julgar, o juiz se julga. Entendendo o drama do outro, o psicólogo entende o seu próprio drama. Quando cria, o artista (arquiteto, cabeleireiro, dançarino, pintor, escultor, poeta, escritor, etc) desenvolve o sentido do belo. \”A vida é um mistério para ser vivido\”, ensinou o Mestre indiano Osho.
A psicóloga americana Hellen Von Bach, autora do livro Life Before Life, provou, por meio de regressão de memória em centenas de pacientes, que nascemos com uma programação chamada pelos Mestres do Oriente de “Lenda Pessoal”. \”Você não nasce por acaso. Nasce por uma causa\”.
O Mestre indiano Yogananda, nascido e criado na Índia e depois radicado nos Estados Unidos, informa em seu excelente livro Autobiografia de um Yogue, que sempre sonhou com uma cidade, e quando chegou em Los Ângeles, constatou que era a cidade dos seus sonhos.
Muitos falam de suas vocações desde a infância. Alguns que tiveram a profissão imposta pelos pais, em algum momento rebelam-se e vão fazer os cursos de sua escolha na maturidade. Chico Xavier conheceu um espírito se preparando para vir à terra na área do câncer e o encontrou reencarnado num hospital de Belo Horizonte 30 anos depois como médico cancerologista. Questionado sobre ser padre, Dom Helder Câmara respondeu: se voltasse à terra seria padre novamente.
Isso é vocação.