O candidato a vice-presidente da República na chapa da ex-senadora Marina Silva (Rede, ex-PSB) nas eleições do ano passado, Beto Albuquerque, que está em viagem aos Estados Unidos, discorda da posição dos governadores do PSB contrários ao processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).
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Albuquerque retorna esta noite ao Brasil e garante que, durante a reunião da Executiva Nacional do PSB, na manhã de quarta-feira (9), defenderá o voto da bancada do partido pelo impedimento da presidente e que a posição a ser tomada pelo colegiado seja acatada por todos.
E antecipa: “a maioria da bancada na Câmara é a favor. Os estados estão sendo consultados também. No meu estado, o Rio Grande do Sul, a esmagadora maioria é a favor”.
Para Beto Albuquerque, “quem tem obrigação de salvar Dilma é quem está se refestelando em cargos do governo. Nós não temos obrigação nenhuma, nem tão pouco o PSB acha que estamos diante de um golpe. Impeachment é constitucional e democrático”.
O ex-candidato a vice lembrou que o PSB esteve junto com o PT contra o então presidente Fernando Collor, em 1992, e apoiou o pedido protocolado pelos petistas contra Fernando Henrique Cardoso.
E encerra: “se quiséssemos ficar com o PT e com Dilma, não precisávamos perder Eduardo Campos e disputar com Marina e eu em 2014”.
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