Caroline Romeiro (*)
A alimentação vegetariana, também chamada de vegetarianismo, se refere a padrões alimentares que podem excluir, em parte ou na totalidade, alimentos de origem animal.
Desse modo, prioriza-se o consumo de alimentos de origem vegetal, como cereais, raízes, tubérculos, leguminosas (feijão, lentilha, ervilha), oleaginosas (castanhas e amendoim), verduras, legumes e frutas. Os cogumelos também podem fazer parte desse padrão alimentar.
Segundo a Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB), o indivíduo que segue uma dieta vegetariana é aquele que exclui da alimentação todos os tipos de carnes, tais como a bovina, suína, aves, peixes e seus derivados, podendo incluir, ou não, o consumo de ovos e laticínios.
Considerando a exclusão ou não de grupos de alimentos, o vegetarianismo pode ser classificado da seguinte forma: ovolactovegetariano, que faz uso de ovos e laticínios na dieta; lactovegetariano, que não utiliza ovos e carnes, mas faz uso de leite e derivados; ovovegetariano, que exclui carnes e laticínios, mas consome ovos e produtos com seus derivados.
Há, ainda, na literatura científica, um termo que se refere a indivíduos que consideram aceitável uma refeição eventual com carne, geralmente, frutos do mar. São chamados de flexitarianos.
Segundo dados de pesquisa realizada em 2018 pelo Instituto Ibope, evidenciou-se que aproximadamente 14% da população brasileira se declarou vegetariana, o que representa quase 30 milhões de pessoas.
Os motivos pelos quais as pessoas adotam um padrão alimentar com menos produtos animais têm diversas razões. Dentre elas, temos a relação com a sustentabilidade. Dietas à base de vegetais são mais sustentáveis segundo os estudos.
E você? Conseguiria fazer uma dieta sem alimentos de origem animal? Ou conseguiria reduzir o seu consumo?
(*) Mestre em Nutrição Humana e Doutoranda em Ciências da Saúde
Instagram: @carolromeiro_nutricionista