Voltado ao atendimento especializado a pacientes com problemas crônicos, o Centro Especializado em Diabetes, Obesidade e Hipertensão (Cedoh) foi oficialmente inaugurado nesta quarta-feira (13) pelo governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg. A unidade fica na 208/408 Norte, atende pacientes encaminhados pela atenção primária à saúde e funcionava de maneira experimental desde agosto deste ano. “Este centro cumpre um dos preceitos da saúde, que é a organização. A atenção primária identifica o problema, resolve quando é possível e encaminha os casos mais específicos para a atenção secundária”, descreveu Rollemberg.
Entre os serviços estão atividades ambulatoriais em atendimentos individuais ou em grupos, programas de educação, curativos de pequeno e médio portes em extremidades e reabilitação de pacientes amputados.Há, ainda, orientação para a prática de atividade física, controle do ambiente, avaliação cognitiva e atividades lúdicas. A equipe é multiprofissional, formada por médicos, enfermeiros, nutricionistas, psicólogos, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional e assistente social.
Contratação de mais médicos
Sobre a contratação de mais médicos para a rede pública, o governador falou da expectativa pela aprovação de mudanças na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) do ano fiscal de 2017 propostas pelo Executivo local à Câmara Legislativa. “Com a modificação, vamos conseguir contratar 170 médicos, sendo 55 médicos de família e 120 clínicos, que melhorarão especialmente o Samu [Serviço de Atendimento Móvel de Urgência] e a atenção primária”, destacou Rollemberg.
Com a saída do governo local do limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal, o Executivo não precisa mais se ater às restrições impostas pela LRF quando a despesa com pessoal está elevada — limitar novas nomeações à substituição de vacâncias por aposentadoria ou morte nas áreas de saúde, segurança e educação. A LDO aprovada pela Câmara Legislativa contemplava a restrição da Lei de Responsabilidade Fiscal. Com o reenquadramento das contas do DF nos limites permitidos, o governo pode voltar a contratar, mas é necessário alterar a Lei de Diretrizes Orçamentárias para os novos limites.