O União Brasil convocou para amanhã (20), às 15h, reunião interna que deve oficializar o afastamento e a expulsão do atual presidente do partido, deputado federal Luciano Bivar (PE). A senadora Dorinha (TO) é a relatora da representação que acusa Bivar de ofensas e ameaças, violência contra mulher e indícios de motivação política criminosa nos incêndios que destruíram as casas do presidente eleito Antonio Rueda e da tesoureira Maria Emília Rueda.
O pedido cautelar contra o ex-aliado de Jair Bolsonaro fundamenta-se ainda na suposta violência política contra mulher e na validação unilateral de cartas de desfiliação de seis deputados federais do União Brasil do Rio de Janeiro, sem decisão colegiada da legenda. Um desses mandatos, que segundo a lei eleitoral pertence à sigla, é o da ex-ministra do Turismo Daniela Carneiro. O caso tramita no Tribunal Superior Eleitoral.
Se aprovado o relatório, todas as sanções passam a valer instantaneamente em caráter cautelar. Bivar, então, terá novo prazo de cinco dias para apresentar o contraditório. No passo seguinte, a Executiva Nacional submeterá o caso ao Conselho de Ética do partido para apresentar uma decisão definitiva em até dois meses.
Nos bastidores, a situação do cacique do extinto PSL é tida como incontornável. O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, confirmou, inclusive, que o União Brasil pedirá a cassação de Bivar ao TSE.